quarta-feira, 25 de março de 2009

LEMBREM-SE

LEMBREM-SE!...


Para aqueles cuja memória é de pequena dimensão volumétrica ou sofrem de amnésia por conveniência, factos existem que por imperatividade circunstancial têm e devem ser historiados.
Há quem ouse, por irreflectido hábito, dizer que contra factos não existem argumentos; todavia, isso não é verdade, porque são precisamente os factos que dão origem aos argumentos mas que, por se tratar de factos, por norma são incontestáveis.
Não sei se me fiz perceber, no entanto vou procurar argumentar sobre factos, que muitos interessados devem reter em memória e aos desinteressados convém atirar para o esquecimento. Por isso, vamos à brasa com todas as letras, arguindo acontecimentos e guindando a verdade à tona do “descrédito” forjado pela imbecilidade, que tem pairado sobre a CEL (Cooperativa Eléctrica de Loureiro), da qual sou sócio devidamente credenciado, o que me confere o direito e o dever de dar pareceres, emitir ideias, condenar erros se eles existirem; tudo em franca harmonia, sem altercações ou faltas de educação, próprias de alguns elementos que transportam acima dos ombros não uma cabeça, mas um pedregulho amorfo. É-me também conferida a faculdade de voluntariamente meter o papel do voto na greta da urna, quando aparecem eleições para os corpos gerentes desta instituição, que contribui, dentro das possibilidades, para o bem-estar de todos Loureirenses.
Existem, como é natural em todos os sectores de ajuda social, arrufos de maldizer lançados por mentes menos bem formadas ou revoltadas com elas próprias, que por vezes põem em causa quem dirige, apenas com o objectivo iconoclasta, numa tentativa, espero, frustrada, de subirem ao palanque para o qual não demonstram qualquer credibilidade. Pobres “diabos”!...
É certo que isto é condenável porque quando o fazem é sob a cobertura do betão cerrado de covarde do anonimato. Isto não deixa de ser irritante, se bem que facilmente suportável. Porque, de anónimos, incógnitos, filhos-da-mãe e ranhosos, basta um para irritar toda uma sociedade, pelas parvoíces, ameaças e chantagens deles decorrentes, baseadas em princípios ortodoxos cuja filosofia é, “se não és por mim, és contra mim”.
Não é também dúbia a presença, isenta de qualquer virtualidade, de outros que num tom raivoso e palavreado arruaceiro cheio de baba e ranho, ensaiam “agredir” verbalmente a estabilidade emocional e a integridade daqueles que por carolice têm feito algo de bom pelo povo dessa terra; Loureiro.
Agora, que se aproximam as eleições para os novos corpos gerentes, penso que todos os sócios devem votar em consciência, libertos de quaisquer pressões e sem medo, porque, que eu saiba, os papões não passam de velhas quimeras e por isso não comem ninguém.
Só a coesão pode levar à victória e consequentemente, à estabilidade!


António Figueiredo e Silva
Coimbra

Blog: www.antoniofigueiredo.pt.vu

sexta-feira, 20 de março de 2009

O(s) MELRO(s)

Não sei como pessoas que demonstraram falta de carácter, reaparecem agora com uma apresentação empedrada de seráfico empenho no zelo pelos Loureirenses, como se até agora, no cumprimento dos seus deveres autárquicos, ninguém tivesse feito nada que os houvesse favorecido, quer na sua catalisação social, quer na melhoria do espaço geográfico que a todos congrega.
Agora, pareceu outra vez alguém que, rodeado de uma virtual aura libertadora, se propõe a salvar o que nunca esteve perdido, e a concavar o que jamais esteve desconchavado, graças à frontalidade, clareza, coerência, humildade, compreensão e respeito, que sempre pautaram o elenco autárquico cessante, que é parte tentacular de um partido; o PSD. Depois das asneiradas que se têm visto, foi aquele que na sua globalidade, me pareceu ter jogado mais limpo ao longo do acidentado trilho político pós 25 de Abril.
Eu sei qu'andam p’raí uns “melros”, não de bico amarelo, mas de bico cor de rosa, liderados por um caudilho, pairando na penumbra do céu ainda cinzento da alvorada eleitoral Autárquica, à procura de bichinhos sem cerne intelectual para encherem o papo, há muito reclamando comida (tacho).
Qual será a credibilidade de um proponente cabecilha, que se deu ao luxo de administrar um blogue tendencioso e bafejado pela puerilidade, em que deixou passar todos os impropérios e muito mal articulados - diga-se - por mentecaptos, onde imperou o maldizer e a iconoclastia perversa, a coberto do anonimato?
Possuirá, esse sr. Rui Cabral, maturidade necessária para o exercício do cargo a que se propõe, ou propuseram?... Pela parte que me toca, ainda que lamentando, não lhe posso atribuir essa virtude.
Recordam-se, caros conterrâneos, o burburinho que deu o blog mal gerido por essa figura, quando das pretéritas eleições para a governança da CEL (Cooperativa Eléctrica de Loureiro)? Até Polícia Judiciária meteu.
Penso eu que o cargo – Presidente da Junta de Freguesia – não é incumbência que a esse sr. deva ser atribuída.
Esta é apenas a minha opinião e não me sentiria bem se estivesse a sufocar a minha consciência, que em abono da verdade, devo dizer, tem muita gente a convergir no seu sentido.
Alega este sr. que “a motivação (…) é apenas a de servir a comunidade Loureirense, como forma de dotar a freguesia de Loureiro dos níveis de qualidade de vida a que têm direito” (?...).
Querem lá ver que o homenzinho vai criar mais empregos, dar muitos subsídios, construir mais um Centro-de-dia, um novo edifício da Junta de Freguesia ou alguma creche; arquitectar mais espaços ajardinados, alcatroar todos os pavimentos em mau estado ou mandar limpar com mais eficácia a bosta deixada pelos atrelados dos tractores nas suas lides agrícolas etc?!...
É tão fácil falar falaciosamente!...
…”a liderança política é – deve querer dizer está - cada vez mais enfraquecida”.
È verdade sim senhor; se levarmos em linha de conta que a algazarra e o mal dizer são sinónimo de fraqueza e esquecendo que entre silêncio e o cagaçal, a obra fala por si.
De boas intenções está o mundo cheio.
…“está preparado para unir a maioria dos loureirenses em torno de um projecto ambicioso e credível”…
Qual projecto, qual carapuça?!...
Até à data não tenho conhecimento de qualquer projecto; todavia, da credibilidade falaciosa já possuo um bom baralho; por outro lado, é de salientar que onde existe ambição a honestidade morre à nascença.
Quanto à sonhada catalisação da maioria dos Loureirenses à roda do projecto, faz-me lembrar “Os Meninos do Huambo”, à roda de uma fogueira…
Não passa de uma canção!
Conterrâneos!… Amigos, inimigos, assim e assim, conhecidos e desconhecidos: matutem bem; tenham muito cuidado com O(s) Melro(s).



António Figueiredo e Silva
Coimbra

Blog: www.antoniofigueiredo.pt.vu