quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A PROPÓSITO DE...


Fico contente quando aparece alguém que, atacado
por indigestão partidária, despeja cá para fora os
seus ressentimentos quando a maré não toca a seu
favor. Bem, mas isso é o menos!? Contudo, ao não dar
a cara, interrogo: qual a classificação que deverei atribuir
ao procriador de tal atitude?




A PROPÓSITO DE…


“CARCÔMA NA PALHÊTA”, editado em 10 de Setembro 2010, neste periódico, cabe-me urdir alguns comentários, por coerência comigo próprio, por conveniência na defesa da minha linha opinativa (não afirmativa) e pela condenação da covardia de algumas pessoas, se hipocritamente assim posso considerar, que, tecendo acidificados comentários, ao que parece de origem arreigadamente facciosa e endémica de comatosa idolatria, se escondem por detrás do anonimato.
Eu jamais me considerei um “arauto da verdade”; por tal motivo, tudo o que possa ter escrito ou verbado, que venha a dizer ou a rabiscar, é sempre passível de discussão (não confundir com altercação) uma vez que eu tenho a certeza de que quanto mais sei, mais aumenta a minha ignorância, apanágio que infelizmente não cabe na abóbora cabeluda ou careca de muitos sabedores de coisas.
Sempre fui apologista do debate franco, aberto e frontal, onde as ideias e os factos são apresentados, analisados e questionados, com o objectivo de atingir determinadas conclusões através do consenso ou não, das partes constituintes na “refrega”.
Até dá a impressão aos leitores, de que estou aqui a atirar palavras para o vácuo, sendo lógico porém, que elas encurralam mesmo uma finalidade cujo objectivo e determinação, é atingir a imbecilidade de anónimos que, com a coragem decapitada, se coíbem de mostrar a sua identidade, não deixando contudo, entre cartas ou telefonemas, de catapultarem meia dúzia de melindrados gemidos, denunciadores do seu traumatismo ideológico, do qual não tenho culpa alguma.
Não quer dizer que eu trilhe sobre o caminho correcto, mas faço questão em expôr o producto das minhas observações em face dos factos que dentro da nossa sociedade vão surgindo, obviamente acarretando com a responsabilidade das minhas palavras que muitos mesquinhos não gostam, porque elas certamente fustigam com acentuada robustez os seus interesses ou as suas convicções.
Mas que hei-de eu fazer?!
E, finalizando, para validar tudo o que acabei de ortografar, devo dizer que nunca me escondi atrás dos merdosos montes da palha do anonimato, remoendo o que me vai na alma em nervoso monólogo. Sempre dei a cara.
Não sei se com esta marretada conseguirei demolir o muro pedregoso que separa a coragem da fraqueza de espírito.
Quedo, fico à espera.


António Figueiredo e Silva
Coimbra

Blog: www.antoniofigueiredo.pt.vu

Sem comentários:

Enviar um comentário