sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PSEUDOCRÍTICO




PSEUDOCRÍTICO (bordoada)


Sou, não sou?! Ignorante, também sou, não sou?! E que mais imperfeições não teriam passado pelas vielas neuronais de um cérebro que me quer parecer bastante endémico, talvez pelo aluimento provocado por um leal e obcecado sectarismo ideológico onde a realidade desmaia!?...
Bem, eu até compreendo, porque apesar das inúmeras imperfeições que me envolvem, sou bastante condescendente para aqueles que me parecem ser uns pobres de espírito e, apesar de serem por vezes incómodos na sociedade que integram, além de contribuírem com o seu préstimo polémico, têm naturalmente o seu lugar assegurado no Céu.
Nunca foi e provavelmente não será minha intenção converter-me num “arauto da verdade”, porquanto, creio que a Divina Providência, não criou o ser humano com esse fim. Se a ele tivesse sido soprada a verdade, o Mundo seria mesmo informe e vazio, como no princípio. Faltaria a harmonia, decorrente da luta entre o verdadeiro e o antagónico
Sou apenas um tecelão opinativo, direito que me assiste, mesmo que a minha opinião seja adubada pela descortesia de afectar alguns laparôtos que se aquilatam de bem mais bem “letreirados”(?).
Toda esta lengalenga, vem a propósito de uma crónica que saiu em diversos periódicos, sendo um deles “O DIARIO DE COIMBRA” (em 06/09/10) a qual se intitulava “CARCÔMA NA PALHÊTA”, onde arrazoava que havia uma “administração de escopêta e por demais duvidosa”; que o Primeiro-ministro (na altura o Ti Zé Sócrates) me fazia lembrar o “Imperador Nero que cantarolava e arranhava a harpa enquanto Roma queimava”; onde dizia na mesma crónica que, “para os portugueses, o problema não está em o “barco” atolar-se; a dificuldade reside nos custos que todos teremos de suportar por causa do timão que por incúria foi mal manobrado e o timoneiro não paga por isso. Isto é, não existem arguições pelas irresponsabilidades cometidas”.
Bem, depois de terem sido publicadas, estas e outras verdades (se calhar eram mentiras e eu desconheçia!), apareceram uns comentariozitos medianamente, a meu ver mal forjados, teclados e manuscritos, via internet e também através de amáveis cartas que recebi, os quais têm estado arrumadinhos na prateleira temporal, a amadurecer ao calor morno da nociva política – dizia eu - que vinha a ser feita, à espera do desabrochamento.
Por fim, efectuou-se a eclosão e a calamidade instalou-se entre nós, sem sombra de incertezas e quer me parecer sem margem de manobra.
Dos anónimos nada me interessa; porém, daqueles que divulgaram somente um sabicho da sua identificação, penso que é altura de saberem que os seus pareceres e maquinações, não caíram em saco rôto ou se esfumaram no nevoeiro temporal.
Eu sei esperar.
Então e agora? Não me venham dizer que o que eu disse era mentira!?
O Sr. Vargas (?...), lamentavelmente vai ter de saber que o mais me dói, com justiça ou sem ela, não são as críticas; o que mais me molesta é que infelizmente ainda haja muita gentinha de mente cerrada neste país.
Para que fique chancelado no encéfalo do Sr. Vargas, se ainda tiver “arquivo” disponível para isso, devo argumentar que me é naturalmente vedado equacionar sobre o que rumina na cabeça dos outros. No entanto, já me é outorgado arrancar conclusões e tecer juízos de valor, em função de factos ou acções por eles manifestadas, se por coerência ou conveniência, isso não sei…. Quase que adivinho!
Mas que por aí há gato fanaticamente interesseiro escondido, há.
Melhor do que eu, o Sr. Vargas saberá


António Figueiredo e Silva
Coimbra

Blog: www.antoniofigueiredo.pt.vu

Sem comentários:

Enviar um comentário