sexta-feira, 24 de maio de 2013

EXIBIÇÃO APARVALHADA

“Polidez é inteligência; consequentemente, a
impolidez é parvoíce. Criar inimigos por impolidez,
de maneira desnecessária e caprichosa,
é tão demente como pegar fogo à própria casa.
(Shopenhauer)

EXIBIÇÃO APARVALHADA
(A Democracia tem limites)


O autoconvencimento excessivo tem sempre tendência a ultrapassar os limites da razoabilidade quando não é freado. Considero esta moléstia uma maleita que afecta aqueles a quem presunção embriaga, colocando-os numa condição de tolo e incurável narcisismo. Neste estado crónico e incapacitante, tentam ganhar audiências ao apresentarem-se amortalhados por um falso estado de magnanimidade, a titubear papagueantes opiniões, não deixando contudo de, vezes sem conta, roçarem as orlas da parvoíce, chegando algumas ao desrespeito que, apesar do abuso perante o excesso de condescendêcia da democracia existente, há sempre umas regrazitas para lhes travar a “velocidade no piar”.
Existe muita gentinha que não sabe viver em democracia e o Sr. Miguel de Sousa Tavares faz parte do lote; tem vindo a arriscar-se demais nesse campo promovido pelo estado de direito cá existente, até que lhe chegaram os fagotes ao rabo.
Então este Sr. cuja inteligência e falta de educação (eu já havia reparado) podem ser postas em causa, tem a distinta lata de arrotar através das ondas hertzianas, “Nós já cá temos um palhaço. Chama-se Cavaco Silva”.
O Sr. Sousa Tavares andava mesmo a carecer de um valente aperto no arrocho e um encurtamento na arreata, para servir de exemplo a muitos asinos que, mercê da bajulação de outros tantos ignorantes, julgam-se no patamar dos intocáveis, esfera onde normalmente a parvoíce campeia.
Se a Democracia não for severamente limitada, ai de nós!

António Figueiredo e Silva
Coimbra, 24/05/2013
www.antoniofigueiredo.pt.vu

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