"João, o que acha disto? É bicho?
Estou cheio de comichão! São pulgas, José.
O meu caro tem pulgas!", escreve o
inspector, que
aconselhou o ex-governante
a "lavar a
cela".
(in jornal
Correio da Manhã)
A REVOLTA DAS PULGAS
Bem, não sei a que pretexto; o certo
é, que um “batalhão” de pulgas atacou impiedosamente José Sócrates na sua “residência
de férias”, onde se encontra em recatado e ao que parece, merecido descanso, atingindo
com desrespeito descomunal e sangrenta gana, uma das suas pernas.
A ser verdade e a meu ver, aqui houve tramóia; não
deve ter sido mais do que um acto de sabotagem realizado por “amigos” para lhe
aumentarem a comichão, porque devem entender que ele ainda tem muito tempo para
se coçar.
Afinal, pergunto eu, o que têm estes animaizinhos
domésticos, a ver com política? Ao que parece, o incidente mostrou uma grande
ferocidade no ataque, uma vez que até mereceu a sua postagem na internet,
tendo valido até espaço jornalístico para desenvolvimento redactivo - tal não
foi a importância da agressão.
Por enquanto são só as pulgas; então e agora, se os
piolhos se organizam e resolvem deflagrar um ataque massivo? Adeus ó berimbau! Bai ser bonito bai!?
Das duas, uma; como é bastante desembaraçado e dispõe
de tempo para isso, ou consegue amestrar a animalada fazendo dela uma saltadora
equipa circense, ou afoga-a num bidão de creolina, uma mercadoria economicamente
bastante alcançável e eficaz para a sua exterminação, e de fragrância com boa longevidade.
Aí sim, nem pulgas nem piolhos. É natural que as
comichões possam continuar a ser outras e talvez mais aflitivas, como é suposto
prever; mas… as “comichões” são como as roupas mandadas executar por grandes
estilistas; saem caras, mas são todas à medida do canastro de cada um.
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 02/03/2015
ou:
www.antoniofsilva.blogsopt.com
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