segunda-feira, 19 de junho de 2017

AMAR O QUÊ?! AMAR AZEMÉIS

Todo o amor baseado no interesse,
cessa com a causa que o fez nascer.
(Frase judaica)
AMAR O QUÊ?!
AMAR AZEMÉIS

Sempre fui um crente nato na dissimulação dos sentimentos humanos quando gravitam jogos de interesses à volta dos mesmos. As vantagens obtidas, sobretudo do género material, são a força anímica desta falsidade, que com alguma mágoa digo, têm vindo a ocupar as tendências de algumas pessoas tidas como a nata, ainda que apodrecida, da nossa comunidade.
Apesar de todos saberem ser uma desvirtude condenável, alguns componentes da sociedade sabem disso mas não ousam piar, porque a regulamentação legal tutela o crime “corriqueiro” de difamação - ainda que esta seja uma realidade - com pesada martelada, sendo esta aplicada na razão directa da posição elitista ocupada pelo “presumível” prevaricador, que no fim ainda fica a escarnecer por conta própria, no gozo dos resultados legais conseguidos a partir do seu falso AMAR.
É perante esta hipocrisia no AMAR, que deparamos com casos surpreendentes de corrupção, tráfico de influências e descaminhos manhosos do tesouro comunitário, direccionados a rechonchudas contas bancárias particulares; algumas delas especiais, cá ou no estrangeiro.
Claro que o AMAR simulado pode ter como consequência outras presunções criminosas, tais como: peculato, corrupção activa e passiva, juntando a estes crimes o de imoralidade (prevaricação), o cosmos uterino onde todas estas situações se desenvolvem, até serem exaustivamente investigadas e provadas, muitas das quais vão dar em águas-de-bacalhau; é só uma questão de bons juristas, que são pagos a peso de ouro; estes, que supostamente deviam ser notáveis defensores da VERDADE, são contudo, quando bem “untados”, uns verdadeiros lobos na defesa das consequências prejudiciais do falso AMAR.
Existem porém situações onde a impossibilidade na defesa não é manifestamente colossal para o conseguir, porque as provas colhidas são de irrefutabilidade absoluta, e neste caso, o perversor paga “bem” pela sua má conduta.
Aí, sucumbindo ao peso da realidade probatória, tudo volta à razão primeira da causa que deu origem à falsidade no AMAR.  
Todavia, sempre que isto não é conseguido, lá vão um ou mais desgraçados para o “buraco”, transportando com revoltada resignação, a sua razão às costas.
  Por isso devemos procurar inteirarmo-nos da falsidade que poderá subsistir por detrás do vocábulo AMAR.
Amar o quê, e porquê?

António Figueiredo e Silva
Oliveira de Azeméis, 19/06/2017
www.antoniofsilva.blogspot.com

       



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