quarta-feira, 21 de junho de 2017

O ROQU'IÀMIGA


“Na terra há o suficiente para satisfazer as
necessidades de todos, não para satisfazer
a ganância de alguns”.
(Mahatma Gandhi)

O ROQU’IÀMIGA
*(Balcadas da vida)

Não gastarei muita paleografia sobre o assunto porque, até prova em contrário, estas ilustres figuras, uma delas da minha/nossa terra, Loureiro, apenas foram detidas por “mera” suspeição de crimes de corrupção activa e passiva, prevaricação, peculato e tráfico de influências.
Bem, não é do meu conhecimento haver fumo sem fogo, contudo, existe sempre a possibilidade de um milagre ou um fenómeno, cuja causa a nossa mente não consiga explicar, decorrente de um erro de investigação judiciária, no qual eu não quero acreditar.
Admira-me que, de tão “ilustre” figura da alta “realeza” loureirense, que é suposto estar cerebralmente a abarrotar de “inteligência” (é professor), e que está certificado para a transmitir aos “ingnorantes” as suas “doutas” capacidades na área científica (?), tenha embarcado numa também presumida situação desprestigiante, como é a da desconfiança.
É tão bom rapazinho que até me custa a acreditar nas “atoardas” que à volta dele têm vindo a ser tecidas e se calhar sem fundamento, caramba! A PJ, organismo em quem confio, é que sabe.
Eu percebo que o dinheiro cega e desorienta qualquer mortal, com mais incidência naqueles onde o carácter é flácido ou inexistente e a ambição acirrada e doentia, mas que, pela teoria popular de, “quanto mais burro mais peixe”, atingem posições com algum destaque na comunidade onde se inserem, e na sua presunçosa mas incauta maneira de ser, se julgam os senhores feudais de algumas partes constituintes de pequenos reinos, onde, supõem que lhes é dado fazer o que lhes apetece, sem que ninguém lhe vá à mão; contudo, não me quer parecer que esta icónica figura, bonacheirona e de ar clerical, se tenha envolvido em tão emaranhada trama; a não ser que tenha recebido um presente envenenado, que a sua deficiente perspicácia, propositadamente não haja destapado.
Se assim não foi… ai o malandro!?
A haver mesmo culpas no cartório, então que sejam ambos encaminhados para um espaço análogo ao número 44, 45 ou outro qualquer, para expiar os seus pecados em meditação compulsiva, porém necessária.
Nesse caso direi:
- Aaahm! Com que então, seus malandrecos…

António Figueiredo e Silva
Loureiro (Oliveira de Azeméis), 21/06/2017
www.antoniofsilva.blogspot.com   


*socalcos.

Sem comentários:

Enviar um comentário