domingo, 15 de outubro de 2017

INCÊNDIOS

As punições são brandas, porque aqueles
que brincam com o fogo não se queimam.
                                                                                                                                 (A. Figueiredo)

INCÊNDIOS
A MODA INFERNAL QUE SE ESTENDE A TODO O PLANÊTA

Não é apenas em Portugal, em França, em Espanha!? É em todo o Mundo.
É evidente que algo se passa de anormal, que foge às garras do senso comum; no entanto, atrevo-me a dizer que não duvido da existência de uma seita diabólica, cujo objectivo doutrinário é acabar com a vida no planeta em que habitamos, montando a sua completa desertificação com recurso ao fogo.
É certo que ninguém me vai levar a sério a minha verborreia, porque não sou uma figura carismática a quem o mundo renda vassalagem e hipocritamente possa bater a um palmas peido ao seu, como se tratasse de um grande discurso. Mas, adiante.
É impossível que, se a pulsão piromaníaca assim continuar, em poucos anos, toda a vida será riscada da terra. Disso não tenho eu dúvidas.
Os governos não devem… têm mesmo que estruturar as normas, de maneira a que os incendiários, que ao mesmo tempo são assassinos com ideias premeditadas, recebam sem constrangimento, o castigo que lhe é devido, nem que para tal se torne necessário recorrer à pena capital. Morre o bicho, acaba a peçonha.
Esta moda incineradora está a tornar-se, ou mesmo já tornou, uma pandemia com consequências destrutivas do nosso “habitat”.
Não podemos nem devemos ser condescendentes para com os homicidas em massa, porque isso será uma forma airosa de compactuar com eles, que de todo em todo, não merecem o nosso perdão. Fogo com eles.
Estou enraivecido? Ah, pois estou. Mas estou-o de cabeça fria; não estou louco, mas talvez andando à volta disso, porque os incêndios continuam – em todo o mundo – e os incendiários andam por aí à solta; alguns deles se calhar a viverem à custa do erário público.
Os governantes têm muitas culpas no cartório, porque em vez de criarem leis cujos castigos sejam exemplares, argumentam em paleio podre, sem nexo e oco de ideias, raciocínios que não cabem na cabeça de ninguém; de ninguém, repito, por mais palerma que possa ser.
Os Governos não se podem emanar leis que obriguem a jurisprudência comportar-se como sacerdotes; “já que confessaste os teus pecados e estás arrependido, meu filho; estás perdoado; caminha com Deus, reza três Pai-nossos, duas Avé-marias e vai em paz”. Só falta acrescentar, vai acolá, à caixa das esmolas, e tira uns cêntimos para comprares umas caixas de fósforos.
Não, nestes crimes flamejantes, os criminosos não devem ir em paz; nunca mais deverão ter refrigério durante toda a sua existência no mundo que eles próprios habitam e se propuseram a destruir. Actuem eles na singularidade ou sejam membros de qualquer seita, é acabar com eles à medida que os vão desentocando.
A psicologia e o bom senso não podem servir justificar as tendências maléficas destes seres geneticamente mal cavacados, que no final são assassinos em série.
Incineração, ou limpeza de montes e replantação de árvores, sob escolta, e com objectivos a atingir, para ter direito à “hospedagem” prisional.
Garantidamente que os incêndios vão diminuir.

António Figueiredo e Silva
Coimbra,15/10/2017




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