segunda-feira, 16 de outubro de 2017

OS "ALERTAS"

Opinião sublevada sobre os incêndios, as
 falhas e os interesses que os circundam.
É hora de acabar, ou limitar este flagelo,
 que a todos aterroriza.
(A. Figueiredo)

OS “ALERTAS”
(Crónica para todo o Mundo)
THE "ALERTS"
(Chronicle for the whole world)
ОС "ALERTAS"
(Хроника для всего мира)
LES "ALERTES"

(Chronique pour le monde entier)

Sejam eles vermelhos, amarelos, azúis ou côr-de-burro-a-fugir, o seu interesse não tem sido relevante para minorar estas tragédias que têm vindo a assolar Portugal e o Mundo nos últimos anos, num crescente e desenfreado prosseguimento, que parece não querer aquietar-se.
Ora, esta conversa dos alertas é apenas conversa fiada, que pouco ou nada tem tido de tangível; uma invenção recente e praticamente sem préstimo, porque apesar dos avisos coloridos, estes não têm tido qualquer relevo na resolução das situações contra a fúria da Natureza, e muito menos com os estados catastróficos motivados por umas dezenas de assassinos, nem pirómanos são, a soldo de alguém que até ao momento se desconhece, não se podendo negar contudo, a existência da sua organização cujo objectivo é o derretimento, não só desta parcela territorial, mas de todo o Mundo.
No caso de Portugal, lamento com figadal revolta, o facto de só agora o governo, na figura do Ministro da Administração Interna, ter chegado à triste conclusão de que estas fogueiras, na sua maioria, têm o envolvimento de mãos criminosas.
Porquê só agora?
Caramba! Com tantas cabeças espertas, que me fazem duvidar da sua inteligência, escolhidas por todos nós, custou-lhes a chegar a esta conclusão tão evidente para todos os portugueses, por mais limitados que sejam os seus conhecimentos – bastou-lhes o intelecto, que muitos governantes de nascença já não possuem.
Os incêndios têm obedecido a uma notória coordenação e atingido uma amplitude de tal grandeza que, a meu ver, vai esgotar os recursos para a sua extinção, como já está a ser implicitamente provado.
Quem coordena?
As criaturas, neste caso criminosas, só actuam com determinada sequência quando existe um suporte organizativo por detrás a coordenar, doutra maneira, sejam quais forem os objectivos, não surtem os efeitos sequenciais e devastadores com tem vindo a suceder.
 Das piores decisões tomadas, foi a extinção dos guardas florestais, e a supressão dos postos de vigia; é evidente que não evitariam os incêndios, porém não nesta desastrosa quantidade. Foram substituídos por alguns helicópteros, em que o dinheiro dependido por hora de voo dá para pagar a não sei quantos postos de menagem ou guardas florestais.
Também não é dúbio que no fim do rescaldo, subsistem sujeitos e empresas que tiram chorosos proventos destas calamitosas situações, esperando pacientemente como urubus, que a ”vítima” dê o derradeiro suspiro.
Agora questiono:
De quem é a culpa?   
Em minha opinião, é da exacerbada ganância de bens pecuniários, legislação frouxa nas suas penas e filhos-da-puta sem consciência, que careciam de ser churrascados.
Que os governos acabem com os alertas e as chuchadeiras e passem a ser realistas e objectivos na criação de legislação para o efeito, e implacavelmente contundentes aplicação sancionatória, delas decorrentes.

GOVERNANTES, ACORDEM!
O MUNDO É NOSSO E NÃO DOMÍNIO DOS ASSASSINOS; ESSES SERES ENDEMONINHADOS NÃO DEVEM TER DIREITO À SUA EXISTÊNCIA.

António Figueiredo e Silva
Coimbra, 16/07/2017





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