sexta-feira, 10 de novembro de 2017

A DESCONTAMINAÇÃO

Deus é justo, pois criou sérios limites à
inteligência dos homens, mas nenhum
limite à sua burrice.
(Konrad Adnauer)

A DESCONTAMINAÇÃO

É natural, quando “A NOSSA “PÁTRIA ESTÁ CONTAMINADA COM A JÁ CONHECIDA PESTE GRISALHA”, (afirmação de Carlos Peixoto, deputado do PSD), deve ter sido porque, ou ainda não existia a lei que proibia a sua entrada nesta santa terrinha, ou então borrifou-se para a lei e entrou mesmo, como muitas espécies mais nocivas e de grande porte, o têm feito.
Fronteiras abertas é o que acontece. “O cão só entra na igreja se tiver a porta aberta”, não é?
Agora, pelas considerações de outro deputado do mesmo partido, António Leitão Amaro, a sacana da legionella, que estava proibida de entrar em Portugal já antes de 2013, ao que parece entrou mesmo e descaradamente já fez estragos e os elementos do SEF, coitados, nada puderam fazer.
Estou a ver que para cá entra toda a bicharada sem passaporte, apesar da existência alguma legislação instituída, por grandes cabeças conhecedoras do assunto.
Bem, também pode acontecer que seja só bláblá politiqueiro para amedrontar essa microscópica bicharada, e com esperteza rudimentar, salvar os portugueses das pestes, das legionelles, dos vírus da gripe, das salmonelas e outros animaizinhos de pequeno porte, que cirandam pela estrutura do nosso canastro.
Por falar em leis para interditar essa animalada, penso que devia ser criada, nem que fosse em riba dos joelhos, como tantas outras, uma para erradicar os ácaros, porque, enquanto os outros “emigrantes” vêm, levam umas cacetadas vacinais ou pilulares e zarpam, obviamente deixando alguns estragos como é notório; os ácaros, vêm, instalam-se, multiplicam-se protegem-se e enquanto houver que chupar, não despegam. Isto é que é uma chatice.
Também havia de ser criada uma lei que vedasse a entrada à estupidez. É que se ela existisse eu não sentia necessidade alguma de estar e empatar o meu tempo a escrever estas patranhas, que por certo vão atingir algumas cabeças acéfalas.

António Figueiredo e Silva
Coimbra, 10/11/2017





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