domingo, 11 de março de 2018

INSTITUIÇÕES DE LAPIDAGEM


A inteligência artificial,
normalmente vence a burrice real,
 (?)

INSTITUIÇÕES DE LAPIDAGEM
УНИЧТОЖЕНИЕ ИНСТИТУТОВ
LAPIDING INSTITUTIONS

O que aqui vou dissertar, está muito longe de ser uma crítica; antes porém, é um louvor, não a todas, como é evidente, mas a algumas das nossas mais “reputadas e aureoladas” universidades, que têm cumprido com proficiência a sua douta função, ao promover a revelação de todas as capacidades, inclusivamente a incapacidade, de cérebros e cerebelos que por lá deambularam e continuam a passear, alguns por tempo inconcebível, até adquirirem o almejado canudo, e outros, que apesar do seu esforço recreativo dedicado à copofonia, ficaram a ver Braga por ele.
Não obstante o “infortúnio” destes últimos, uns chegaram Dux/s Veteranorum/s e uns quantos foram cavar batatas. Contudo, outros, torneando a verdade que nunca existiu no seu carácter com matreira aldrabice e algum encobrimento proteccionista dos da sua igualha, conseguiram enganar o pagode por algum tempo, não muito, todavia com duração suficiente para granjearem chorudas aposentações, à custa do Zé.
É meu hábito dar esta metáfora: temos um calhau e um diamante, e pretendemos lapidá-los para lhe atribuir uma maior valia; empenhamos o nosso tempo e paciência a lapidá-los; no fim o que resulta? O diamante subiu o patamar do seu prestígio, porque as características naturais que o compunham permitiram que eu, dele tirasse esse partido e o transformasse numa jóia invejável de elevado valor; quanto ao calhau, continuou a ser calhau, polido – às vezes mal, porque a sua estrutura genética mais não permitiu – mas sempre calhau. Toda a vida calhau. É o que eu quero dizer com uma palavra em tempos por mim usada, e que muita gente se tem interrogado: “HOMO LITUS” (homem pedra, calhau).
Alguns burgaus da nossa comunidade, precisamente pela sua rusticidade intelectual e baixo de valor, mas manhosos e bafejados pela sorte, optaram (e continuam) por encostar-se as margens dos regatos politiqueiros, e, com alguma esperteza e habilidade, lentamente vão trepando as escarpas da incoerência que os ladeiam, protegidos por velhos alpinistas que mais tarde deles vão carecer, conseguindo assim atingir o seu ambicionado objectivo. O topo de qual coisa. Dos restantes, uns vão para presidentes de Câmaras Municipais, (não para regedor, porque este posto já não existe), ou presidentes de grandes instituições onde se desconhece o patrão, para vereadores, deputados, ministros, vices disto ou daquilo, embaixadores, presidentes de qualquer coisa – se não há arranja-se.
 Mas ainda existe a camada dos que enveredaram pelo caminho da faxinagem, dedicando de vez em quando – repito, de vez em quando – o seu tempo, à limpeza dos bancos parlamentares, utilizando para o efeito, aquilo que comumente apelidamos de, cú-das-calças e que, no fim do tacho, alguns, sem qualquer formação pedagógica ou científica de mestrado ou doutoramento, se arrogam com magnanimidade bastante, para serem Professores Doutores de Universidade. Só em Portugal, porra!
Ah… e enquanto se divertiram - e divertem - com essas limpezas, aproveitam e vão-nos limpando também o sossêgo e a estabilidade.
Se o que até aqui acabei de lavrar não fosse uma realidade, Portugal não estaria na situação caótica e depauperada como se encontra e a ver-se coagido à mendicidade dentro do espaço europeu… e não só.
Tudo é fruto do rascunho consequente das nossas (não direi todas), Instituições de Lapidagem Científica e Intelectual e da regulamentação que temos:
AS UNIVERSIDADES, OUTRAS INSTITUIÇÕES ANÁLOGAS E AS LEIS.
As minhas modestas congratulações a tudo isto.

António Figueiredo e Silva
Coimbra,11/03/2018


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